quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Eduardo Campos é o cara!


A Profissão que escolhi proporciona momentos especiais. Minha trajetória profissional está ligada a política, comecei fazendo meus primeiros registros na década de 80 com máquinas amadoras, registrando as atividades estudantis. A medida que o tempo passava, e as habilidades aumentavam fui tendo outras e importantes tarefas. Meu principal personagem retratado foi o inesquecível Leonel Brizola, de quem possuo considerável acervo e com quem aprendi muito sobre carisma e luz. 

Ontem tive a oportunidade e a responsabilidade de acompanhar o Governador de Pernambuco e Presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, em visita a Porto Alegre. É meu terceiro roteiro desempenhando esta função, e por isso acho que já posso tecer algum comentário sobre essa experiência, embora, em minha profissão, não tenha a tarefa de ouvir, nem de falar, apenas ver. Minha responsabilidade é transmitir em imagens os acontecimentos.




Eduardo Campos é uma pessoa especial, e com certeza, foi agraciado com um dom divino: O carisma! Em todo o período que o acompanhei, nunca, vejam bem! Nunca, o vi reclamar de algo, nunca vi mudar a fisionomia e mostrar algum descontentamento, sempre se mostrou uma pessoa humilde, acessível e atenciosa com todos. Eduardo Campos demonstra uma felicidade em viver, uma pessoa de bem com a vida, alegre, inteligente, e muito bem humorada, sempre com um causo para compartilhar com aqueles que estão a sua volta a fim de arrancar-lhes gargalhadas, é assim durante todo o tempo.

Porque registro isso? Porque sei reconhecer, nos outros, as qualidades que me são difíceis ter. Quisera eu ser carismático, bem humorado e tantas outras qualidades da qual não fui agraciado. Não sou uma pessoa infeliz, muito pelo contrário, me aceito e me respeito, não invejo o outro e tenho uma autoconfiança bastante elevada, porém, isso não me impede de reconhecer aquilo que Deus concedeu aos outros, suas qualidades e fortalezas. Para dizer a verdade, me dedico mais em ver as qualidades das pessoas do que suas fraquezas, coisas boas me seduzem muito mais do que as ruins e quando vejo e convivo com uma pessoa diferenciada, me sinto honrado.

Bom prolixo que sou, fiz tudo isso para dizer que não resisti em registrar um momento, já no final do dia, ao lado de duas pessoas que possuem qualidades muitos especiais que me faltam, mas que seus brilhos são tão fortes que acabaram transmitindo para mim. 

Não costumo sair bem em fotografias, até por ter o hábito de sempre estar do outro lado, geralmente saio sério ou com cara esquisita, porém nesta foto eu me senti bem, e me vi, como poucas vezes na vida, “bem na foto”. Obrigado Eduardo Campos e Beto Albuquerque, por me emprestarem seus brilhos, e obrigado Dani por registrar esse momento.



Essas duas fotos falam muito somo como é Eduardo Campos 


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sempre querendo nos manipular


O tempo vai passando, e cada dia mais a política vai se sofisticando, ficando mais parecida com o comercial de um produto qualquer. Se no passado, políticos com grande capacidade de inserção social, carisma e eloquência verbal eram fundamentais para o sucesso eleitoral, e os partidos investiam pesado na formação de quadros e na descoberta de novos talentos, hoje tudo mudou, e o sucesso eleitoral está muito ligado ao poder econômico e a capacidade do partido político contratar um publicitário, ou uma agência inteira de publicidade para fazer sua campanha.

As campanhas estão milionárias? Sim estão! E grande parte do valor gasto vai para sustentar a equipe de publicitários que é contratada, a peso de ouro, para vender um candidato como se vende um produto qualquer. Especializados em comportamento humano e experientes na arte de nos vender aquilo que não queremos comprar, os publicitários são cada vez mais ouvidos pelos políticos, e interferem, cada vez mais, naquilo que é dito e é feito pelos administradores.
Em resumo, os políticos não fazem mais o que é necessário fazer, mas aquilo que contribui para melhorar a sua imagem, pois o objetivo é simplesmente conquistar o poder e se manter nele.  Poucos são capazes de fazer algo que desagrade ao “publicitário mentor”.

Não é por menos que em grandes escândalos de corrupção como o Mensalão PTista e o valerioduto Tucano, o publicitário Marcos Valério está na linha de frente, comandando um grande esquema de desvios de dinheiro público. Estes casos não são isolados, existem muitos pelo Brasil. Aqui mesmo no Sul em 2010 foi desmantelado um esquema que teria desviado cerca de R$ 10 milhões do Banrisul com a participação das agências SLM e DCS. 
Por falar nisso, que fim deu esse caso? Abafaram?


Fui procurar alguns números para ver a força dos publicitários nas campanhas.
Campanha da Dilma 2010 – Arrecadação total R$ 135.530.844,32 Despesas R$ 153.093.181,16. Deste valor R$ 42 milhões foram para João Santana e sua empresa Pólis Propaganda e Marketing, ou seja, 31% do valor arrecadado na campanha. Recomendo a leitura da reportagem de época publicada em 04/10/2013 e veja como João Santana é uma das pessoas mais poderosas do Brasil, sim, pois se a maior autoridade do País, que é a Presidente da República, o escuta antes de tomar decisões importantes ele é alguém muito poderoso. http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/10/bjoao-santanab-o-homem-que-elegeu-seis-presidentes.html

Olhando a Prestação de contas da Campanha da Presidenta Dilma encontrei ainda outros valores interessantes:

R$ 2.615.100,00 para o IBOPE INTELIGENCIA PESQUISA, R$ 1.320.000,00 a CONSULTORIA LTDA VOX MERCADO PESQUISAS E PROJETOS LTDA e outros R$ 406.704,00 para OMA-ASSE. EM PESQ. DE OP. MERC. E AVAL. DE POLIT. PUBL. LTDA, ou seja, R$ 4.341.804,00 foram para institutos de pesquisas, 3,2% do total arrecadado na campanha.

Também encontrei R$ 2.364.478,00 para INFOLIBERO CONSULTORIA ESTRATÉGICA P/INTERNET LTDA de propriedade de Marcelo Branco responsável pela estratégia de Dilma nas Redes Sociais e mais R$ 4.040.000 a uma empresa chamada REALITY VOICE COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA que me parece ser uma empresa de telemarketing, digo parece, pois não consegui informações precisas desta empresa na internet pois ela mudou de nome para TELLMED SERVICOS E SISTEMAS DE SAUDE LTDA e tem entre suas funções pesquisas de opinião e portanto pode ser também um instituto de pesquisa por telefone. Mas o importante é que mais R$ 6.381.478,00 ou 4,16% da arrecadação foram gastos com empresas de marketing e pesquisa.

Como podemos ver do total arrecadado para a campanha da Presidenta Dilma, 38% foram para a estratégia de comunicação. É preciso registrar que estes números são ainda maiores, pois fiz uma pesquisa muito superficial, selecionando apenas as despesas com 6 empresas que juntas totalizam R$ 52.339.578,00, uma verdadeira fortuna. A candidata Marina Silva, por exemplo, arrecadou um total de 24.108.859,74 em sua campanha a Presidência da República em 2010, menos da metade do que essas 6 empresas receberam).

Tudo isso para poder entender o que pensa o povo, o que ele está dizendo e para gerar uma estratégia publicitária que induza o povo a consumir o produto deles, que no caso é o candidato.

Não é a toa que nomes muito conhecidos da Publicidade Brasileira, como Nizan Guanaes, Duda Mendonça e João Santana se tornaram “gurus” de políticos.

Para um projeto vitorioso, hoje é preciso ter os elementos mostrados nas despesas de Dilma. Um bom marqueteiro, o constante acompanhamento através de pesquisas de opinião, para saber o que está colando ou não, e com a importância das redes sociais, uma empresa especializada em mídias digitais, para reproduzir sua política de marketing na internet. Sem esse investimento fica muito difícil alguém conseguir sucesso em um pleito eleitoral majoritário.

Funciona como uma marca, você paga mais caro por produtos que investem vultuosas somas de dinheiro em publicidade o que forma um ciclo vicioso que é mais ou menos assim: A empresa gasta X para produzir o produto e investe um valor, ainda maior, para divulgá-lo e transforma-lo em um produto sedutor do ponto de vista do marketing comercial, tudo isso para convencer o consumidor a adquirir aquele produto. O consumidor adquire o produto, por um valor muito maior do que o valor que seria normal, pois tem de pagar também toda a despesa que foi investida em publicidade para convencê-lo a comprar aquele produto.

Assim é com a política. Acabamos nos afastando dela, nos despolitizamos e acabamos “comprando gato por lebre” votando em candidatos que investiram gigantescas somas de dinheiro para contratar estruturas e manipularem tua opinião e lhe convencendo a comprar o “produto deles”.


A pergunta que faço: Quem você acha que paga essa conta?

PS: Recomendo também a leitura da reprodução do Artigo de Cleber Benvegnú que fiz neste blog http://www.testemunhaocular-blog.blogspot.com.br/2013/08/partidos-politicos-ou-sabonetes.html

domingo, 17 de novembro de 2013

Viva os Trabalhadores do Brasil

Hoje se encerra o feriado de Proclamação da República. Em épocas de redes sociais, acompanho a programação de muitos de meus amigos durante o feriadão, viajando, na praia, fazendo churrasco, curtindo muito o feriado, e todos sem exceção, exaltam a vida nestes momentos.  Poucas coisas deixam as pessoas tão felizes do que o Dolce far niente de aproveitar o lazer. Por isso, as pessoas adoram tanto os feriados.

Mas não foi para falar das múltiplas atividades de lazer de meus amigos que estou escrevendo. O que me inspirou a escrever foi que hoje, pela manhã, por volta de 6h00 fui desempenhar minhas atividades de pai, e buscar minha filha na casa de um colega, onde fizeram uma festa esta noite.

Quem é pai sabe como é, dorme-se pouco e acorda na madrugada para buscá-los. Este final de semana redobrei os cuidados, pois estou impactado com o que aconteceu com um pai que foi buscar a filha em uma festa e teve seu carro atingido por outro motorista, causando a morte prematura de uma adolescente de 15 anos. Pensava o tempo todo nisso, em como sentimos que estamos garantindo a segurança de nossos filhos desempenhando, nós mesmos, a função de levar e buscar nossos filhos nas suas atividades noturnas. É duro saber que esse esforço todo não garante nada, se do outro lado tiver alguém que não está se importando com isso, que conduz seu veículo sem se preocupar com a sua segurança e a de terceiros.

Mas, também não foi por isso que resolvi escrever. O que me motivou, foi o grande número de pessoas que vi nas paradas de ônibus durante o percurso, pessoas que estavam indo ou retornando do trabalho. Pessoas com uniformes de empresas, trabalhadores em geral. Pessoas para quem o feriado não foi de descanso, mas de trabalho. Poucas sorriam, o que contrastava com as imagens de meus amigos que estavam aproveitando o feriado. Imaginava eu o que se passava na cabeça destas pessoas e em quantas delas gostariam de estar aproveitando o feriado à beira de uma praia qualquer.

O mundo do trabalho tem disso, nem sempre o final de semana tem o mesmo significado para todos, para uns é lazer, para outros é trabalho. Pela natureza de minha profissão de fotógrafo, sempre foi rotina trabalhar enquanto os outros curtem, assim como os garçons, os recreacionistas e tantos outros profissionais da área de festas, nossa função era trabalhar para que as pessoas pudessem aproveitar, e o lazer delas é nosso trabalho. Eu sempre trabalhei os sete dias da semana e talvez por isso, dificilmente enfrente horas no trânsito para poder passar uns dias na praia. Com o tempo, mesmo a contragosto, minha família foi se acostumando a isso.

Sempre me incomodaram as pessoas que trabalham e ficam pensando quando é o próximo feriado. No verão é uma loucura, temos no máximo três dias úteis, pois segunda os caras estão detonados do final de semana e produzem pouco, e na sexta-feira só pensam em acabar o expediente para irem para praia, assim terça, quarta e quinta são os melhores dias, os outros uma dureza.

A única coisa que sempre me incomodou, mais do que isso, é que a maioria das pessoas deseja esse descanso apenas para elas e para os seus, para os outros ela quer trabalho. Ela quer ter um restaurante aberto, um ônibus, táxi, avião, funcionando, um supermercado aberto. O mesmo direito a lazer não é concedido aos demais. Quando falamos em fechar o comércio aos domingos, sempre há resistência, pois para muitas pessoas, não há graça nenhuma em “folgar” se não tem ninguém para servi-lo, para lhe atender.

Mas, também o meu objetivo não é fazer uma crítica a esse modo de pensar, e nem aprofundar essa questão, o que demandaria mais argumentos e uma analise mais profunda. O Objetivo real é reconhecer e agradecer as pessoas que trabalham enquanto os outros descansam, que privam-se de estar com suas famílias aos finais de semana e feriados, para manter o roda andando. Pessoas que mesmo em um domingo de final de feriado, as 6h00 da manhã estão a postos para cumprir com o seu dever, exercer seu trabalho, com dignidade. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O valor venal das pessoas

Hoje é véspera de feriado da Proclamação da República e ontem li o desabafo de uma amiga no Facebook que dizia o seguinte: “Enquanto uns competem carro e beleza, outros se unem em favor da sobrevivência. Será apenas uma realidade cruel? Ou será consequência da própria miséria (ética/moral/intelectual) que o homem se encontra na atualidade? Tá tudo tão errado que não sei nem por onde começar. Chega a doer. Até quando..?

Não sei do que ela falava especificamente, mas estava incomodada com aquilo que ela chamou de miséria (ética/moral/intelectual). Há pouco mais de 2 anos retornei a militar em um partido político, e neste período tenho tentado me adaptar aos “novos tempos” o que, confesso, não tem sido nada fácil, pois os partidos políticos são parte de nossa sociedade e portanto sofrem dos mesmos problemas. Enganam-se aqueles que acham que são coisas separadas.

Quando comecei a fazer política, na década de 80, nossos sonhos políticos eram imensos, pois queríamos mudar o mundo, e nossos objetivos materiais mínimos, tendo um pão e um pouco de água, saíamos daqui e íamos para Brasília protestar. Assim como no comercial do cartão de crédito, algumas coisas não tinham preço (ideais, ética, moral, companheirismo, solidariedade, eram algumas destas coisas que dinheiro nenhum comprava). Infelizmente isso mudou. Hoje tem muita gente trocando moral por Iphone e outros tantos valores importantes por qualquer quinquilharia. Me faz lembrar o período do descobrimento, quando os portugueses levavam nossas riquezas em troca de colares e espelhinhos.

A política está assim, mas, porque a sociedade está assim. As pessoas esqueceram que nosso trabalho pode ter um preço, e cada um estipula o seu. Quanto vale uma hora de teu trabalho? Porém, seus valores, sua integridade, sua honestidade, sua moral, seus ideais e sua alma, não poderiam ser vendidos por preço nenhum, pois, depois que vendê-los, não haverá dinheiro no mundo que lhe proporcione comprá-los de volta.


Sempre falo, sob protesto de alguns amigos, que o Capitalismo é um sistema perverso que corrompe a alma das pessoas, e a cada dia que passa acho essa frase mais verdadeira, bastando apenas analisar fatos cotidianos da vida que vivemos.

Quantas pessoas você conhece que, mesmo ganhando um salário pequeno ou trabalhando naquilo que não gostam, fariam “qualquer coisa” para se manter no emprego?

Quantas pessoas você conhece que fazem um gato na NET para não pagar R$ 100,00 pelo pacote mensal?

Não quero dimensionar o que é certo ou o que é errado, pois isso é relativo ao conjunto de valores pessoais de cada um de nós, mas quero que se perguntem o que realmente tem valor em nossas vidas e qual o valor que damos para estas coisas.
Qual o valor das pessoas?
Qual o valor da vida? Essa é de resposta fácil, todos sempre respondem que a vida não tem preço, porém, nunca se perguntam sobre o valor da vida que se leva. Quanto pagamos em sofrimento, em tristeza, pela vida que levamos?
Quanto pagamos para manter um sistema e um estado de coisas que nos faz infeliz? Quanto vale a nossa felicidade?
Qual o valor que pagaríamos para andar de cabeça erguida, dar bom exemplo aos filhos e ter orgulho do que somos?
Quanto pagaríamos para compreender qual o verdadeiro sentido da felicidade?

Precisamos, de forma individual e coletiva, descobrir o valor das coisas, saber o que é possível ser comprado e aquilo que não tem preço. Enquanto isso não acontecer teremos que fazer a pergunta que minha amiga fez, sem encontrarmos a resposta: Até quando?



terça-feira, 8 de outubro de 2013

PSB – Eduardo Campos – Dilma – Marina – Eleições – Lasier – Heráclito e Muito Mais – Parte II


Cuidado com quem prega a filosofia da superioridade “Ariana”, das “raças superiores” sem imperfeições. 
Isso nunca acaba bem!

Comecei a militar muito cedo, me afastei da política em 2001 e retornei em 2011.

Olhando para trás posso afirmar que nunca militei em um partido em que tivesse afinidade 100% com 100% dos seus membros, pelo contrário, sempre tive que conviver com pessoas, que mesmo no mesmo partido, pensavam diferente. Isso é absolutamente normal e democrático e está presente em todos os núcleos sociais.

Pense o partido como uma família, uma família com nove filhos, como a de meu pai, por exemplo, nove filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Será que todos pensam e se comportam da mesma forma? Claro que não! Na família, assim como nos partidos, nas empresas, nos times de futebol, as pessoas podem pensar diferente, pois cada ser é único e fruto de suas circunstâncias, por isso, que o partido têm um programa, um estatuto, assim como a religião tem sua bíblia, e quem ingressa no partido adere àquele programa, e não ao contrário.

Quem leu algo sobre os regimes totalitários (aconselho que leiam) saberá que a “criação” de inimigos é uma forma amplamente utilizada para gerar reação, pois, quando vivemos sobre a regência do “medo” somos facilmente manipulados, nos fechamos, pois qualquer um pode ser o nosso “inimigo”.

Nas vésperas de eleições, assim como em momentos como agora, de articulações e definições, muitos oportunistas e falsos comentaristas, principalmente os com interesses pessoais e políticos, começam a atacar seus possíveis adversários, começam a gerar o medo, e criar falsos inimigos. Lembram quanto tempo o povo ficou reelegendo o PT em Porto Alegre com “medo” de que os “inimigos” pudessem acabar com o “orçamento participativo”? A história das “privatizações” é outra “arma” que vira e mexe é apontada contra alguém: Se você votar no fulano ele vai privatizar a “Petrobras” a “Caixa”... Se votar no candidato tal, vão ficar sem Bolsa Família!

Quem lembra que o PMDB, do Sarney, elegeu todos os governadores, com exceção do Sergipe onde o aliado PFL elegeu o governador, nas eleições de 1986, embalados pelo Plano Cruzado e pela distribuição de “auxílios” como o ticket de leite? Na época era uma heresia não votar no PMDB, pois os outros iriam acabar com o “Cruzado” e as pessoas mais pobres não iam ter mais o “leite”.

Pois é, recomendo que àqueles que não conhecem essa parte da história, que façam uma pesquisa, principalmente antes de demonizar, difundir boatos e disseminar o “medo”, induzidos por “espertinhos” que se aproveitam do seu desconhecimento para te manipular.

Meu partido, o PSB, tem muita gente boa!

O PSB é um partido que possui lideranças como Beto Albuquerque, Eduardo Campos, Luiza Erundina, João Capiberibe, Rodrigo Rollemberg, Beto Grill, e tantos outros, por isso, tem motivos para se orgulhar.
Em 1920, na Alemanha, nasceu o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que em 1933, liderado por Adolf Hitler assumiu o poder. O resto da história todo mundo conhece. Os membros deste partido consideravam-se superiores, e esse tipo de pensamento tornou-se muito perigoso para a humanidade. 

Com o pouco de experiência que a vida me deu, percebo que todos nós, em maior ou menor escala, temos um pouco deste sentimento de superioridade, que nos faz, em certos momentos, achar que somos melhores que os outros e por vezes nos leva a sermos até “cruéis” com os nossos semelhantes, principalmente com aqueles que “consideramos” nossos “inimigos”. Confesso que já agi assim, e tenho buscado, com muito esforço, melhorar isso em mim.

No sábado, o meu partido, o PSB deu “abrigo” a Marina Silva, e seus companheiros da REDE, que ficaram impedidos de concorrer nas eleições de 2014, por terem o registro do partido negado pelo TSE.

Em meio a esse momento, algumas pessoas, dos mais diversos setores da sociedade, a maioria ligados ao PT e seus aliados, começaram uma grande onda de agressões contra o PSB e contra Marina, temendo que essa união possa ameaçar a permanência do PT no poder (Vou falar sobre Marina, PSB e PT em outra postagem). É preciso registrar que vi mais elogios do que críticas, mas é preciso reconhecer que houveram críticas. A maior parte das críticas utilizava-se de alguns novos filiados ao PSB, como Heráclito Fortes, e Paulo Bornhausen, e a manifestação de apoio de figuras como Ronaldo Caiado a candidatura de Eduardo Campos. Acusam o PSB de não ser de esquerda e não ser Socialista por ter aceitado a filiação e o apoio destes caras, reconhecidamente, considerados de “direita”.
    
O Tweet do ator José de Abreu, minutos após vazar a informação de que Marina Silva se filiaria ao PSB, dá a demonstração de como foi encarado o gesto e qual foi a reação, tentando imediatamente desqualificar o PSB, em um gesto agressivo e desesperado.
Por mim, eles não teriam passado nem perto do PSB, como eu sei que, se dependesse de algumas pessoas, eu também não estaria no PSB. Essa é a realidade, o partido é feito de um conjunto de pessoas, e precisamos fazer uma continha de chegada, ou seja, medir, se no somatório geral, temos mais afinidades ou divergências. Se temos mais afinidades, devemos permanecer no partido e ficar alertas, participar ativamente das instâncias partidárias, das reuniões, militar, ser atuante, para que o partido não se desvie de seus valores e princípios. Se encontrarmos mais divergências, aconselho a procurar outra sigla.

A probabilidade de encontrar 100% de convergência é praticamente zero, pois, felizmente, ou infelizmente, não decidimos quem entra e quem sai de nosso partido, essa decisão cabe a própria pessoa, e ao partido, que possui suas instâncias coletivas para aprovação e reprovação de filiados, e em cada cidade e estado a realidade é diferente.

O PSB ideal para mim, e isso é preciso ficar bem claro: Para mim! Teria uma série de companheiros que estão no PSB e uma série de outros que não estão no PSB. O meu PSB teria o Cristóvão Buarque, o Carlos Araújo, o Jean Wyllys, o Pedro Ruas, o Miro Teixeira, a Juliana Brizola, a Dilma e outros políticos que admiro. O “meu” PSB não teria o Heráclito, o Bornhausen, o Pastor Eurico, e outros companheiros com quem não tenho nenhuma afinidade. Que bom que fosse assim!

Porém, nem que eu tivesse o meu próprio partido teria a garantia de que ele fosse composto por todas as pessoas que eu admiro e respeito, pois além da minha vontade de tê-las a meu lado, teria que contar com a vontade deles também.

Já fiz aqui uma postagem sobre a criação de novos partidos e essa dificuldade que temos de encontrar nos partidos atuais, aqueles que atendam integralmente nossas expectativas. O nosso individualismo, ou a nossa vontade de fazer a coisa certa, por vezes nos leva a pensar que o mundo ideal seria aquele na qual temos o total controle, na qual temos o total poder. Infelizmente não é assim, e como disse no exemplo, o fato de termos o nosso próprio partido não significa que ele se transforme no partido de nossos sonhos, pois entre sonho e realidade há uma diferença.

Milito no PSB desde 2011, foi a trincheira que escolhi para travar minha luta por um Brasil melhor, após mais de uma década de afastamento da militância. Têm gente no PSB que eu não gostaria de chamar de companheiro, porém existe um número de companheiros, infinitamente maior, com que me sinto absolutamente confortável em dividir a trincheira. O PSB tem muita gente legal, gente bem intencionada e competente, e não vai ser uma minoria que irá macular uma bela história construída em anos de luta.

Estou feliz com a “filiação transitória” dos militantes da REDE, pois entendo que eles mereciam participar do processo eleitoral, por sua história e por seu esforço, acho que podemos todos, aprender muito com essa experiência.

Desculpe se não agradamos a todos!
  
Marina Silva e os militantes da REDE receberam "abrigo" no PSB.
Considero o gesto positivo e todos são Bem Vindos, mesmo que transitoriamente!
Juntos podemos aprender muito com essa experiência!

Foto: Humberto Pradera

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PSB – Eduardo Campos – Dilma – Marina – Eleições – Lasier – Heráclito e Muito Mais – Parte 1



O último final de semana trouxe muitas novidades para a política brasileira. Por todos os cantos do país, os eleitores foram surpreendidos pelos movimentos do tabuleiro político, e em época de redes sociais, travam-se verdadeiras batalhas virtuais.

Em 2011 resolvi retornar a militância política, com o objetivo principal de contribuir com a minha opinião e com minha forma de encarar o mundo. Queria auxiliar com o debate para a construção de uma nova geração de políticos, movidos por outros interesses e sentimentos, e acreditava, de forma até pretensiosa, que conseguiria ser parte desta mudança. Claro que tudo foi e está sendo mais difícil do que eu esperava, pois todos que me conhecem sabem que sou um otimista, e sempre me imponho grandes desafios, muito grandes, diga-se de passagem, mas também sabem que não sou de desistir fácil.

Pois então, diante deste quadro político, entendo que devo registrar aqui minhas opiniões, de forma a compartilhar com aqueles que em mim confiaram seus votos e que, de alguma forma, me têm como referência política. Entendo a política assim, feita com transparência, com defesa de opinião, mesmo que ela não seja o senso comum, ou agrade a maioria, e principalmente com franqueza, sem o cinismo e oportunismo reinante em grande parte dos políticos que se comportam como verdadeiros “estelionatários” da opinião pública, que agem sorrateiramente na escuridão dos porões do poder.

Em várias postagens, pretendo registrar o que penso, sobre o momento político, sobre o futuro, e como é a minha militância, o meu partido, e como eu gostaria que fosse. Sem medo, vou registrar como vejo tudo isso, para, pelo menos, ser justo com aqueles que tiveram a coragem de confiar a mim seus votos, e ainda pedir aos outros que também o fizessem. Vamos lá então!  


Eu e a Presidenta Dilma Rousseff
 
Foto registrada em 22.01.1998, talvez um dos primeiros registros de Lula com sua sucessora, Dilma Rousseff, em um encontro dos partidos de esquerda na Churrascaria Galpão Crioulo, em Porto Alegre, ela representava o PDT (Em 1998 Lula concorreu a Presidente da República tendo Leonel Brizola como seu vice. Participei ativamente desta campanha!
Acho importante começar por aqui. Quem me conhece sabe das relações afetivas que tenho com a Presidenta Dilma, de quem fui companheiro de militância no PDT, inclusive fiz parte do grupo de filiados, que junto com ela, deixaram o PDT, em 2000, para apoiar Tarso Genro na eleição para a Prefeitura de Porto Alegre. Sabem também de meu carinho e admiração por seu ex-companheiro, Carlos Araújo, a quem tenho como amigo e referência política e, portanto, gostaria de deixar registrado aqui a minha opinião, pois não sou um antiPTista, e também não sou oposicionista do governo de Dilma. Pelo contrário, sou um defensor de todos os avanços de seu governo e posso afirmar, sem nenhum constrangimento, ou dúvida, que ela é uma abnegada e que está dando o seu melhor para o Brasil. Sou uma pessoa de esquerda e não serviria de arma para inviabilizar o governo dela.

Se me perguntarem se gostaria que o PSB continuasse fazendo parte do Governo Dilma, responderia que sim, não veria com maus olhos a permanência do PSB no governo de Dilma, assim como não acho que se ela for reeleita o Brasil irá piorar. Pode não melhorar, mas, piorar eu não acredito! 

Por que eu defendo a candidatura de Eduardo Campos, então?  Os motivos que me levam a apoiar Eduardo Campos são vários, desde os mais elementares, que são, por exemplo, o fato de ser filiado ao PSB e no momento que escolhi por me filiar a um partido, devo respeitar suas decisões, até o simples entendimento de que, ele pode auxiliar o Brasil a crescer, trazendo uma nova forma de governar, um novo olhar sobre o que está aí, e sem se afastar do campo popular e socialista. Olhando assim, parece simples, porém essa decisão é mais complexa e passa por alguns outros fatores que irei expor na sequência, o importante é que as pessoas entendam que para ser a favor de Eduardo Campos, não precisa ser contra a Dilma. Esse antagonismo, é apenas uma característica PTista que, muitas vezes, se comporta de forma maniqueísta, onde quem está com eles é bom, e quem não está é ruim, como se eles fossem o parâmetro de Bom e de Bem, assim como uma personificação do “divino” e neste campo fica difícil de argumentar, e quanto mais se tenta, mais piora.
 
Em 2002 lá estava eu, novamente, depositando meu voto em Lula e no PT (A menina da foto é minha filha caçula, Renata, com 6 anos de idade)
O gesto se repetiu em 2006 e, em 2010 ajudei a eleger minha ex-companheira de militância e primeira mulher eleita Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Assim, para iniciar, deixo muito claro que tenho toda a simpatia pela presidente Dilma, e não tenho nenhuma resistência, ódio, ou algo parecido pelo PT. Já depositei meu voto e fiz campanha para candidatos do PT em inúmeras oportunidades, embora tenha minhas críticas a seu modo de fazer política, que explicitarei no decorrer. 

Portanto, não aceito e repudio, qualquer tentativa de me colocar no campo oposto. Sou militante de esquerda, o PSB é um partido de esquerda e qualquer insinuação em contrário é pura leviandade.

Espero que me acompanhem, comentem e, principalmente, que eu possa auxiliar na reflexão daqueles que me leem, expressando com sinceridade o que penso sobre o momento político que vivemos. 

Boa Leitura!
 
Em 2012, em uma das visitas ao companheiro e amigo Carlos Araújo, acompanhado do comandante Beto Albuquerque.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

“Alien” O Passageiro – A Autofagia dos Partidos Políticos

Em 1979, Hollywood lançou o Filme Alien – O 8º Passageiro, protagonizado por Tom Skerritt e Sigourney Weaver. No filme, que fez muito sucesso na época, uma criatura alienígena persegue e mata a tripulação de uma nave espacial. Eu era adolescente quando lançaram esse filme e jamais esqueci. Talvez seja uma das grandes produções cinematográficas americanas, daquelas que fazem história.

Lembrei do filme, porque, em uma das principais cenas, o Alien sai de dentro de um dos tripulantes, estourando seu peito, uma cena impressionante!  O Alienígena se hospedava no corpo humano e quando se desenvolvia, saia pelo peito do hospedeiro, causando sua morte.

Pois, tal como no filme, alguns “Aliens” se hospedam nos partidos políticos brasileiros, onde se alimentam, se desenvolvem, e depois saem, muitas vezes causando a morte de seu “hospedeiro”.

Tenho pensado muito nisso nos últimos tempos, pois dia 05 de Outubro, encerra-se o prazo para filiações partidárias, para aqueles que pretendem concorrer nas eleições de 2014, e há intensas movimentações dos partidos e de pessoas com vistas às eleições.

Os partidos procuram nomes “fortes” para conquistarem votos e fortalecerem suas legendas, e os candidatos procuram siglas que lhe ofereçam as melhores condições de vitória, o que envolve, desde ajuda financeira até apoio político, preferência, boas dobradinhas (Alguém têm dúvida que, a possibilidade de fazer uma dobradinha com a campeã de votos Manuela D’ávila, pesou na decisão de André Machado concorrer a Deputado Federal pelo PCdoB?).
Atenção: As imagens aqui contidas são meramente ilustrativas sem intenção de juízo de valor. 
Aqueles que me conhecem sabem que sou resistente aos partidos servirem de “barriga solidária” para gestação de políticos que não tem identidade ideológica com o partido (Deixando claro que resistente não quer dizer totalmente contra). Os candidatos das igrejas por exemplo. Não consigo entender que os partidos se prestem a servir de trampolim para políticos que depois não defenderão os ideais pelo qual o partido foi criado, e sim as ordens de seus líderes religiosos, que muitas vezes defendem ideias antagônicas as do partido, e assim é com os candidatos de corporações, as “personalidades”, mulheres frutas, Ex-BBBs (A propósito, o Jean Willis é muito mais que um Ex-BBB), Ex-atletas e etc.

Porque da minha resistência? Há mais de 30 anos acompanhando a política, percebo que, grande parte destes candidatos, entendem pouco quase nada de política, não compreende de disciplina e fidelidade partidária, não possuem ideologia, e se posicionam geralmente levando em consideração, única e exclusivamente os seus objetivos pessoais e eleitorais. Pois se a política deve ser pensada visando o bem comum e o interesse coletivo da sociedade, como vamos colocar alguém que pensa apenas em si ou no seu grupo? É uma contradição! Por isso é que a política está tão descaracterizada, e também por isso cada um quer ter seu partido político. Todos querem ser Reis! Todos querem ser pastores do rebanho!

Uma pessoa que era ídolo, seja no campo artístico, esportivo, midiático, geralmente é alguém com uma vaidade acima da média, e por isso, com certa facilidade, fica descontente com o partido, por não ter a “atenção” que esperava, a “deferência”, ou não tem os seus desejos e postulações atendidas, comportando-se como “crianças mimadas” que não sabem receber um não.
Na ânsia de se viabilizarem eleitoralmente, os partidos acabam entrando em um processo de autofagia, trazendo para dentro de si, esses elementos que acabaram por causar-lhes problemas, pois quando se elegem, passam a ser a vitrine do partido, e suas contradições, seus erros, suas incoerências e seus “chiliques” acabam por desacreditar os partidos e a política.

Como o Alien, do filme, essas figuras causam danos internos no partido e, muitas vezes, quando saem causam a destruição do corpo hospedeiro, ou seja, a sigla que usou para se eleger, deixando apenas o ônus, levando o bônus. Portanto, se os partidos tivessem mais cuidado na hora de recrutar seus candidatos, evitariam muitos desgastes, e a contaminação da política por pessoas individualistas, personalistas e despolitizadas.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Novos Partidos: Todo Mundo quer ter um rebanho! Pobres ovelhinhas!


"A ignorância, a cobiça e a má fé também elegem seus representantes políticos."
Carlos Drummond de Andrade

Que o Brasileiro é criativo ninguém têm mais dúvida, e que essa criatividade não tem limites, também. Pois enquanto no capitalismo tradicional, as pessoas são incentivadas a empreenderem e fundarem sua própria empresa, aqui, a criatividade brasileira fez uma “adaptaçãozinha”: Resolvemos criar igrejas e partidos políticos. Agora os “empreendedores” viram nestas duas modalidades, formas de ter um “rebanho” e arrecadarem um bom dinheiro.

É impressionante que tenhamos no dia de hoje (25 de Setembro de 2013) 32 partidos políticos e uma lista de no mínimo mais uns 30 aguardando registro ou em construção.

Os motivos são diversos, que vão desde o interesse meramente econômico, de acessar o Fundo Partidário, ou trocar o apoio e os minutos de TV, por gordas recompensas financeiras, até o interesse individual ou de grupos pelo poder.

Nossa democracia tem de tudo, desde igrejas, que depois de se proliferarem de forma impressionante, resolveram utilizar sua influência sobre os “fiéis” para eleger seus pastores e assim conseguirem mais benesses junto ao poder, e precisam dos partidos, por isso, algumas optaram por criar um para si, até pessoas que os criam para poderem formar seu próprio “rebanho”, geralmente dissidentes de outras siglas, que não conseguindo impor suas vontades e caprichos, optam por criar um partido todinho seu, onde possam “mandar e desmandar”.


Em 1989 na primeira eleição para presidente o PRN foi criado apenas para eleger Fernando Collor, e não existe mais, assim como o PRONA do Éneas e tantas outras siglas que se extinguiram ou trocaram de nome. A prática segue firme, tanto que acompanhamos o drama da Ex-Ministra e Senadora Marina Silva lutando para criar um partido para poder concorrer nas próximas eleições, após deixar o PT e o PV.

Os interesses seguem, e não vão parar, pois depois que se instituiu a “fidelidade partidária”, os políticos só podem trocar de partido, sem perderem seus mandatos, se expulsos, ou se forem para um partido que não existia quando concorreram. Algo tipo: “É que antes não tinha esse partido, e eu não podia estar nele, mas é o partido dos “meus sonhos”. Por isso, de dois em dois anos, nas vésperas das eleições, são criadas novas siglas para que os políticos possam sair dos seus partidos e concorrerem pela nova sigla sem perderem seus mandatos.

Pois não é que os caras conseguiram dar um jeito de burlar a barreira da “Fidelidade”! Gente criativa esta!  

Defendo a possibilidade de criação de novos partidos, pois a sociedade muda e podem surgir novas ideologias, filosofias, outras formas de organização, porém, o que vemos hoje é mais uma forma “esperta” de burlarem a lei.
Não me impressiona que a política esteja tão desacreditada!